sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sobre pardais de Java

Certa vez, andando sozinha por um bosque, encontrei um pássaro que falava. Sim, pode parecer a coisa mais absurda, mas este pássaro falava mesmo. E não era um papagaio bem treinado. Ainda procurei minha câmera digital para tentar registrar o encontro fabuloso e, em um ímpeto egoísta, ainda pensei nas cifras que poderia ganhar com um pássaro daqueles! Mas, ainda bem, o ímpeto logo passou.
Era um pássaro pequeno, um pardal. Mas não era um pardal qualquer, desses que a gente vê em qualquer lugar. Era diferente. Disse que era um Pardal de Java, e que os Pardais de Java conhecem todos os idiomas. Um pássaro incrível, de fato. Muito culto e educado, com ares de quem tinha muita coisa pra contar sobre a vida. Ele perguntou de onde eu vinha e porque estava sozinha no bosque. Respondi que estava pensando, talvez fugindo. Somente andando, concluí. Eu perguntei o que ele estava fazendo sozinho ali no galho e ele me respondeu que gostava de observar, era um observador por natureza, e que dali de cima podia ver todo o resto do bosque. Ele passava o dia todo, todos os dias, sentado ali no galho, observando o movimento. Que coisa mais estranha para um pássaro fazer, eu pensei. Perguntei se ele não sentia falta de voar. Ele respondeu com uma sonora risada que não, que já havia voado muito durante toda sua vida. Ele era velho, já tinha visto todas as coisas que o mundo tinha para oferecer. Mas sempre voltava para o bosque, porque ali as coisas são tranqüilas e, ainda assim, há muito o que observar. Mas ele também disse que quando sentia falta de bater suas asinhas, viajava um pouco por aí, só como exercício, e aproveitava para fazer suas observâncias.
Eu disse à ele que devia ser uma vida fascinante, com muitas histórias para contar. E ele me respondeu que sim, que seu maior prazer era poder contar tudo o que viu para os outros pardais e para os peixes do rio que passava há alguns quilômetros dali. Eu perguntei se os peixes também falavam, e ele respondeu que alguns são muito falantes, mas cada qual com sua própria língua. Nenhum pássaro podia entender um peixe, a não ser os pardais de Java, muito cultos e conhecedores de todas as línguas. Eu, entusiasmada com tamanha descoberta, sentei-me numa raiz de árvore e suspirei alegremente minha vontade de ser um pardal de Java, para poder conversar com todos os seres. E ele, com um tom sereno, me advertiu que ser um pardal de Java era mais complicado do que parecia. Era uma responsabilidade muito grande, ele disse. Franzi a testa. Ele continuou, dizendo que o idioma é o que une as pessoas. A comunicação é a arma mais poderosa de todos os tempos, e com ela é possível dominar nações inteiras. Afinal de contas, aquela história da Torre de Babel fazia todo o sentido do mundo. Quando as pessoas não se entendiam mais, não conseguiam mais construir algo juntas, seja para o bem, seja para o mau. A comunicação é um grande poder. E todo grande poder traz grandes responsabilidades. Imagine então, disse ele, que responsabilidade temos nós, os pardais de Java. É muita pressão sobre nossas asas, ele suspirou. Tanto é que a maioria dos pardais de Java escondem o fato de poderem compreender qualquer língua. Ou simplesmente tentam ignorar esse fato e isolam-se das outras espécies, na tentativa de esquecer esse dom, transformando-o numa verdadeira maldição. Ele poderia contar mil histórias desses pássaros, todas de suas observâncias pelo mundo. Eu, já bem acomodada na raiz, pedi que ele me contasse uma delas. E então ele me contou essa história que eu vou lhes contar agora.
Disse o pardal que, num lugar distante dali, morava outro pardal de java jovem e feliz que, de tanto conversar com os peixes do lago, acabou se apaixonando por um. “Por um peixe?!” eu ri. O pardal me olhou com os olhos cansados de quem já contara a história muitas vezes, e esboçando no bico algo que eu imaginei ser um sorriso calmo, ele disse: “Você sabe… o amor é ilógico. E se abre para as possibilidades mais improváveis e imprudentes.” Eu compreendi.
Ele prosseguiu contando que, ao procurar o pardal mais velho do bosque, o mais sábio da região, o pardalzinho abriu seu pequenino coração de pássaro. O sábio perguntou: E o peixe também o ama? Ele respondeu que sim, que era tudo o que o peixe lhe dizia até então. E continuou: “Senhor… Um peixe pode amar um pássaro, mas onde eles viveriam?” E o sábio respondeu: “Então acho que está na hora de começar a aprender a nadar, meu pequeno amigo. Não se preocupe com onde viver. O importante é viver. Vocês podem não ter uma casa, mas assim como Deus nos fez pássaros livres para voar, também somos livres para amar. E nossa casa está no coração daqueles que são amados por nós.”
Então o pequeno pardal voou. Viveu, e amou o peixe. Ele se mudou para perto do lago, aprendeu a nadar. Dizem que ele se afogou e morreu. Outros dizem que ele continua lá, feliz com o peixe. Outros dizem que ele voou de volta pra sua casa, em outro bosque. Ninguém sabe ao certo dizer se o pássaro e o peixe viveram juntos, felizes para sempre. É bem provável que não. Mas, certamente, eles viveram.

É bem assim que me sinto com o Servet... eu sou o pássaro e ele o peixe; mas tenho medo de aprender a nadar.

 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eu espero




Na vida, a gente só sabe que ama alguém, a gente só tem o direito de dizer a alguém “Eu amo você”, depois de ter dito infinitas vezes a este mesmo alguém a frase “Eu perdoo você”, por que na verdade,  a gente só sabe que ama depois de ter tido a necessidade de perdoar.
Antes do perdão, a gente pode até ter admiração por alguém, mas admirar alguém ainda não é amar. Por que admiração não nos leva a dar a vida pelo outro, admiração é um sentimento , uma situação superficial, quase externa. Eu admiro uma pessoa, mas eu só sei que amo depois  de ter olhado nos olhos, saber que errou, que não fez nada certo e mesmo assim eu continuo dizendo “Não sei viver sem você e apesar de você ter errado tanto, você continua sendo especial para mim”.
A gente sabe que ama uma pessoa assim. Depois de ter feito o exercício de olhar nos olhos no momento em que ela não merece ser olhada e descobrir ainda alí uma chance, ainda não acabou.
Coisa boa na vida é a gente encontrar gente que nos trate assim, com esse nível de verdade, gente que nos conhece de verdade, que já foi capaz de conhecer todas as nossas qualidades, mas também todos os nossos defeitos; porque você não é só feito de qualidades, você também tem um monte de defeitos e você só sente que é amado quando o outro sabe todos os seus defeitos e ainda continua acreditando em você.
Muitas vezes o nosso amor humano não é assim. A gente ama o outro por aquilo que ele faz de certo, de bom pra nós, e elegemos nossos amigos assim. Mas e no dia em que ele falhar, que errar, que esquecer? Vai continuar sendo importante pra você? Ou você só ama aqueles que lhe conseguem fazer o bem?
Jesus disse que não há mérito nenhum em amar aqueles que nos amam, o mérito está em amar o outro mesmo quando ele não merece ser amado.
Foi isso que ganhamos no calvário, um amor que não merecíamos. E eu gostaria que você levasse pra sua vida pessoas assim, que conseguem olhar nos teus olhos mesmo quando você não consegue fazer nada certo.
Amigos de verdade são aqueles que no momento em que estamos na lama nos olha nos olhos e diz “você não foi feito pra isso”. Amigo de verdade é aquele que nos  coloca pra cima.
Namorada de verdade é aquela que te respeita como homem, porque sabe que muito mais que um corpo que precisa ser tocado e abraçado, há um coração que precisa ser amado e o amor vem antes do toque.
Quem disse que beijo na boca é declaração de amor? Pode ser uma das demonstrações, mas eu tenho certeza que seu coração se sente muito mais amado no momento em que você é olhado do jeito certo do que beijado de qualquer jeito.

Uma vez assistindo um filme, eu vi a declaração de amor mais linda que eu já vi em toda a história do cinema.

Uma menina que morava no interior da Inglaterra e que tinha o grande sonho de se tornar uma escritora, lutou. Saiu daquele vilarejo e deixou seu namorado que era um homem do campo, um homem simples que nunca poderia ir para a capital Londres com ela. Resolveu abandonar aquele amor deles, para tentar o sonho dela. E foi embora para Londres. Ficou lá mais ou menos seis anos, tentou de todas as formas se tornar uma grande escritora, mas não conseguiu.
Deu cabeçada, tentou, errou, caiu, até o dia em que ela cansada, voltou para casa.
A cena final do filme mostra ela chegando naquele vilarejo numa tarde de chuva. Ela com suas malas andando debaixo daquela chuva em direção a casa dela, quando de repente no meio do caminho quem estava? O antigo namorado! Que a continuava amando do mesmo jeito de um dia quando ela foi embora. Ele feliz por vê-la retornar, aproximou-se dela, olhou nos olhos dela e perguntou: “Então, deu tudo certo”?
Naquele momento, ela baixou os olhos e disse: “Não, não deu nada certo”. Jogou as malas no chão e disse: “Voltei e estou de mãos vazias, não tenho nada”.
Naquele momento ele se aproximou, olhou nos olhos dela, olhou as mãos dela e disse assim: “Suas mãos estão vazias”? Ai ela disse: “Sim”.
Ele segurou as mãos dela e disse assim: “Não estão mais”.

Para mim, isso fala muito mais que um beijo final.  Por que não são poucas as vezes que nós estamos de mãos vazias. Boca cheia, mãos vazias. Por que não são poucas as vezes que você beija, beija, beija, abraça, abraça, abraça, transa, transa, transa e mesmo assim continua sozinho.
Há sofrimento muito profundo em corações que se prostituem. Porque? Por que sentem a sensação de que estão sendo utilizados, de que viraram uma praça pública onde os outros passam e jogam seu lixo.
Esse não é um discurso moralista, eu só não quero que um dia você se sinta assim, de mãos vazias.
Por isso, antes de você entrar na vida de alguém, olhe bem nos olhos dela e tente fazer com que ela descubra que você a ama só olhando pra ela. Olhe de um jeito que ela se sinta amada e se você olhar do jeito certo, você não precisa ter ciúme por que a mulher que é olhada do jeito certo, jamais vai querer outro olhar.
É o momento de segurar as mãos e dizer: “Eu estou aqui do seu lado e quero ser pra você aquilo que te falta; quero ser um amigo quando precisares de um, quero ser um irmão quando precisares de um, ou até mesmo pai ou mãe quando por ventura precisares e os teus não puderem corresponder a esse favor.
Todos nós queremos ter um lar que dure, em que haja paz, um lar onde nossa mãos sejam seguradas quando sentimos que elas estão vazias. Isso pra mim é Deus.
Aquela mão que me sustenta no momento em que  achamos que não temos ninguém. Esse é Jesus, que me olha quando tudo deu errado, que me aceita quando tudo deu errado, que me olha e diz assim: “Eu continuo acreditando em você. Eu não desisti de você”.

Inferno só é realidade pra quem já morreu.
Você ainda pode mudar.
Deus não se cansa de você.

Ministração extraída da música 'Eu espero' cantada por Pe Fábio de Melo.

sábado, 24 de novembro de 2012

A conversa

Desde a semana passada, quando aconteceu a conversa do Servet com o turco da minha cidade, eu ainda não tinha tido paciência para traduzir. Hoje entrei no facebook dele e resolvi fazer esse serviço.
Vou citar aqui algumas coisinhas que achei interessante, coisas que ele nunca comentou comigo.
A conversa girou muito em torna da vinda dele a João Pessoa, não posso negar que o turco daqui incentivou bastante a ele vir.

"O que eu preciso para o casamento, como você vai se casar lá. O que está sendo solicitado"?

Bem, fiquei surpresa, apesar das meninas que namoram ou casaram com turcos dizerem que quando eles gostam falam logo em casamento, o Servet e eu nunca falamos sobre isso.  Surpreendeu-me ver o interesse dele sobre casamento.

"Eu posso ir até lá no ano novo em 2013, eu gostaria de vir o mais rápido possível".

Outra coisa que me deixou surpresa, até então ele não voltava atrás sobre eu ir a Turquia nas minahs férias do trabalho. De uns tempos pra cá, tenho dito a ele que não vou mais, que quero que ele venha primeiro.

Também trocaram muita informação sobre o idioma, passagens, moeda, onde trabalhar; ele tem muito medo de vri por não saber falar português, mas o novo "colega" dele se disponibilizou a nos ajudar com as traduções. Achei muito gentil da parte dele, contato que ele não venha falar o que não sabe a meu respeito.



Não nos falamos mais pela internet essa semana, ele me ligou, e trocamos sms, só. Sinto falta de vê-lo. Muita.



domingo, 18 de novembro de 2012

Chateada =/

Como falei no post anterior, há um turco morando na minha cidade. Adorei saber porque ao meu ver, ele sendo legal, ia audar muito na comunicação com meu turquinho.
Aconteceu que, esse fim de semana, finalmente, eles conseguiram se falar.
O Servet não é muito adepto a bater papo pelo facebook não... acredito que isso se deve ao fato d'eu ter a senha dele e já ter visto conversas anteriores onde ele conversava com uma garota. Não havia nada demais na conversa, só ele a chamando para curtir a juventude... eu até ri. Perguntei pra ele do que se tratava, se eles já haviam ficado.. ele disse que não, que ela mora em outra cidade e que era só curtição, e quando viu minha cara de chateada ainda fez "olhe a data". Tipo: foi antes de você.
É, foi antes mesmo. Mas mesmo assi ela continua lá, curtindo as fotos dele..
Nesses dias excluo ela hahahaha
Mas voltando...
Por ele não ser muito adepto a bate papo, quando eu quero que ele converse com alguém que eu conheço, tenho que ficra postando no msn "amor, fala com tal pessoa, ela quer falar com você, é minha amiga" mas ele ainda faz cara de raiva perguntando "Por que eu tenho que falar com ela" Hahaha eu acho hilário.
Então,  o tal turco mandou mensagem inbox e ele não respondeu.
ONtem, quando estávamos online tive que ficar pedindo pra ele ir conversar com o outro rapaz e ele acabou indo... e conversaram tanto que ele até me esqueceu no msn. Tudo bem né.. fui mandar ele ir, tive que aguentar.
Achei ruim porque o tal turco falou para ele que sou "uma fanática religiosa" mas ora bolas! Eu fiquei fumaçando!!! Acabei brigando com o Servet por isso.
Quando ele saiu da internet, entrei no facebook dele e fui ler a conversa. Sei que as traduções do google não são perfeitas, mas estava lá.
Eles conversaram bastante sobre como vir ao Brasil, quanto tempo se pode ficar, e até sobre papelada de casamento... coisas que o Servet nunca me falou. Papelada de casamento? bem.. tinha tudo isos lá na conversa.
Mas eu fumaçando fui mandar mensagem pro turco daqui dizendo que não gostei do que ele falou pro meu namorado, que ele não me conhece, não conhece minha igreja, que não tinha esse direito!
Ele, disse que não era bem assim e veio com papo de que na Turquia existem igrejas Católicas, Ortodoxas e Evangélicas, mas que só aqui viu caso de Pastor ter estuprado criança.
Subi no meu salto e disse: Aqui existem muçulmanos, mas aqui também não existem muçulmanos terroristas como existe por lá.
Acho que dei uma resposta a altura.
E disse que nunca havia discriminado ou falado qualquer coisa que denegrisse a imagem dele, que ele não tinha esse direito.
Ele pediu desculpas.
Desculpei, é claro, mas que fique bem claro que não aceito qualquer tipo de discriminação com o Deus que eu sirvo. Mexam comigo, mas não toquem na minha intimidade com meu Deus.

 Depos até vamos combinar um jantar... não guardo mágoas. Não guardo nem dinheiro!!!





segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um turco em João Pessoa

Um turco sim, mas ainda não é o meu!!!
Outro dia conheci a Regina, uma pessoense que casou com um turco e hoje mora na Turquia. Ontem, conversando com ela, ela me falou sobre um turco que mora aqui na minha cidade; me mostrou o facebook  dele, mas eu achei melhor não adicinar.. sei lá, as vezes a pessoa pode achar chato.. não sei.
Sei que ela também falou de mim para ele e ele me mandou o convite... conversamos bastante inbox! A história dele é como a de várias de nós: conheceu a namorada pela internet, mais precisamente pelo facebook, em poucos meses ele veio ao Braisl e casou-se com ela.
Ela é pessoense, como eu, não fala inglês nem turco rsr
Meu namoro com Servet é meio assim, torto, rsrsr, é pura linguagem do amor... ele só fala turco e eu só falo português.
Mas bem, quando tem que ser, é!
Sei que conversei com esse turco, adicionei tambem a esposa dele e ele até disse que podemos nos encontrar.
O mundo é mesmo muiiito pequeno, porque eles conhecem um homem de quem conheço bem a história e nunca pensei que conheceria pessoas tão próximas a ele... aiai quem diria que um dia eu estaria nesse meio [uma viajada que só eu sei até onde fui].
Achei ótimo, vou adorar que ele faça amizade com meu Askim e converse sobre minha cidade, que dê a opinião dele sobre tudo aqui, afinal, ele não pensa em voltar.. sinal que minha cidade também é maravilhosa né?

Os turcos estão invadindo o Brasillll
e as brasileiras já invadiram a Turquia!!!!

domingo, 11 de novembro de 2012

Saudades

Por que há dias em que eu sinto tanto a falta dele, mas tanto, que eu queria fechar o olho e teletransportá-lo até aqui! Ontem teve uma festa em família e é impossível não olhar para os casais e ficar me imaginando com ele... Normalmente eu evito ir pra festa porque me sinto um tanto deslocada sozinha,nas festas em família todos os meus primos já são casados ou tem suas namoradas, até os mais jovens que eu, affs, então eu acho super chato ir e ter que ver todo mundo acompanhado e eu lá, sobrando. Não me deixem sozinha né, mas é diferente ter alguém que fique ao seu lado, que segure sua mão, que encoste em você pra tirar foto, com quem você querira falar bobagem ou apenas ver o tempo passar até a hora de ir emnora chegar...
Tudo fica mais longo e insuportável quando se está só... pior, fica milhares de vezes insuportável quando você tem alguém e esse alguém or alguma razão não está com você.
Ai Askim... quanta falta você me faz!!!
Nos vimos ontem a tarde pela web cam.. Quando ele me liga no sábado eu já imagino que seja para ir pra internet, ele nem precisa falar, um toque no celular já basta.
Eu ainda estava voltando do trabalho e ele já me ligou.
passamos pouco mais de uma hora, ele disse que em Istabul está frio, que escurece rápido. A irmã dele fica ligando a toda hora para ele ir pra casa.
Ainda não tive sucesso quanto a ele voltar a ter internet em casa; a irmã dele não quer e ele é obediente... no lugar dele eu já havia feito um escândalo rsrs
Ele diz que é porque os sobrinhos dele não estudam, só querem ficar na internet jogando, por isso ela não quer mais ter internet em casa.
Os meninos fazem bobagem e quem paga somos eu e ele.
Ninguém merece, além de ter namorado longe, não poder vê-lo sempre que bater vontade.

sábado, 3 de novembro de 2012

Enfim chegou

Ontem askim ligou e apesar do meu péssimo entendimento sobre a língua turca, entendi que a encomenda havia chegado. Estava esperando que ele entrasse no msn amanhã para conversarmos e eu ter certeza que chegou, porém, tive a surpresa dele entrar hoje.
Assim que liguei a web cam e ela conectou, deparo-me com ele cheirando o braço. Ri horrores, achei linda a cena dele sentindo meu perfume rsrsr  ^^
Na verdade não chegou na casa dele, ele foi buscar nos Correios com o número do objeto que eu passei.
Fiquei triste de não vê-lo usando a camisa, acabei idealizando que ele apareceria na web usando ela.. mas tudo bem. Ele disse que gostou e é isos que importa.
Foram 18 dias até a encomenda chegar nas mãos dele.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Plenitude

Diz pra mim se tem coisa mais bonita que um sorriso ou um olhar se encontrando. Se tem coisa mais bonita que um abraço apertado ou o enlaçar dos dedos demonstrando bem querer. Diz pra mim se tem coisa mais bonita que dois corações que se reconhecem e sabem-se juntos, mesmo quando longe um do outro. Se tem coisa mais bonita que ouvir um “eu te amo” ou um “você me faz feliz” e até mesmo um “tô com saudade”, de repente, sem esperar. Diz pra mim se tem coisa mais bonita que sentir o cheiro do outro na roupa ou na pele, depois de um dia inteirinho compartilhado. Se tem coisa mais bonita que ouvir aquela risada e sentir a felicidade invadindo você por inteira. Diz pra mim se tem coisa mais bonita que sonhar e realizar junto. Ou dividir não só o cobertor e um lado na cama, mas querer dividir a vida. Diz pra mim se tem coisa mais bonita que o amor. Que ter amor. Diz…

Não?


Você não pode fazer isso. Entrar na vida de uma pessoa, fazer com que se importe com você e desistir assim.” 

The Walking Dead.

Nunca fomos e talvez nunca seremos



Era como se estivéssemos terminando. Mas nunca fomos namorados.” 


Querido John

?



Como é esperar por algo que você sabe ser impossível de acontecer?