domingo, 27 de janeiro de 2013

Um último adeus

No último dia 18/01 eu fiz algo que não imaginava que eu iria voltar a fazer. Sabe aquelas saudades repentinas, a nostalgia que bate, o vazio quando você vê casais conversando, ou algum casal sentado no ônibus na sua frente e que fazem questão de ficar se beijando... como se quisessem te mostrar que estão ali felizes e você sozinha?
É...
Pois é! Eu queria ter alguém pra sentir saudade, mas alguém que eu pudesse ter! Alguém pra ligar e dizer 'boa noite', alguém que me ligasse de vez em quando pra dizer que sente saudade, que lembrou de mim quando acordou ou que sentiu o meu cheiro quando colocou uma camisa.
Alguém pra me desejar bom dia todos os dias, ou que eu pudesse ver aos fins de semana, fazer planos, aquela viagem que eu tanto quero, mas não tenho com quem ir...
É duro ser sozinha, é duro chegar aos 30 anos e ter que dizer: "Deus, não esquece de mim!Eu quero casar, quero ter filhos, e quero ser mãe dos meus filhos, não avó!"
Escrevi "Ozlem", fui na lista de contatos recentes, marquei o nome dele e enviei.
Olhos grudados no celular a espera de qualquer sinal... será que ele vai me responder? Ou vai me ignorar?
Uma mensagem!!! É, era ele sim...
"Ozlem"
Ele respondeu assim.
Uma saudade um tanto forçada, não sei... mas foi diferente. Eu sentia amor quando nos falávamos ao telefone, me sentia amada quando recebia um sms dele...
Essa última mensagem foi como uma obrigação.

Nunca mais nos vimos, nunca mais nos falamos.
E eu continuo aqui, procurando em outro alguém alguma semelhança com ele.

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